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Entenda o que são alimentos minimamente processados

Quando o assunto são alimentos minimamente processados, muitas pessoas ficam em dúvida sobre o que são e até mesmo se são iguais aos in natura.

Para esclarecer essa dúvida, vamos partir logo para uma definição: os alimentos minimamente processados correspondem a alimentos naturais (in natura) .que foram submetidos a pequenos processos onde nenhuma substância é adicionada

Mas quais são esses processos? Podem ser cortes, limpeza, remoção de partes não comestíveis do alimento, fracionamento, moagem, secagem e até mesmo os processos de resfriamento, congelamento ou pasteurização.

O objetivo destes processos é aumentar a disponibilidade ao alimento, o tornando mais seguro.

Um exemplo é o feijão que não sofre alterações, mas passa pela indústria para ser embalado e depois ir para o mercado.

Para você ficar por dentro desse assunto e entender mais sobre os alimentos minimamente processados e in natura, criamos esse conteúdo. Continue a leitura.

Diferença entre alimentos minimamente processados e in natura

Agora que você já sabe o que são alimentos minimamente processados, vamos explicar a diferença entre eles e os in natura.

Os alimentos in natura são obtidos diretamente de plantas ou animais e não sofrem qualquer alteração após deixarem a natureza.

Eles dão origem aos alimentos minimamente processados desde que os processos que falamos acima não envolvam a adição de sal, açúcar, óleos, gorduras ou outras substâncias ao alimento original.

A principal diferença apontada entre os produtos é o aspecto físico. Enquanto os produtos in natura não sofrem alterações, os minimamente processados são vendidos já lavados, cortados, ralados, picados descascados, ou seja, pronto para serem consumidos.

Como pertencem ao mesmo grupo alimentar, a filosofia dos processadores é: “direto da embalagem para a mesa do consumidor”.

Sendo assim, os profissionais envolvidos nesses processos devem estar atentos a fatores como a higiene e demais medidas de sanitização, sem que o produto perca a sua essência natural.

A seguir, elaboramos um quadro a partir de informações extraídas do Guia Alimentar para a População Brasileira, lançado em 2014, que define a categoria de alimentos in natura ou minimamente processados e oferece uma lista detalhada de exemplos:

alimentos minimamente processados e naturais

O que são alimentos minimamente processados?

Quando o assunto é alimentação saudável, é muito importante sempre estar atualizado e estudar sobre o tema, para que as melhores opções sejam escolhidas na maioria das vezes.

Algumas pessoas após aprenderem sobre os perigos dos alimentos ultraprocessados, que são aqueles com maior teor de gordura, açúcar, conservante e sal, acreditam que os minimamente processados também são arriscados, mas não é bem assim.

Os alimentos minimamente processados ganham esse nome porque na indústria onde eles são produzidos passam por pequenas etapas, para modificá-los o mínimo possível.

Geralmente, alimentos que passam por essas etapas são higienizados, cortados, têm folhas retiradas, dentre outras mudanças. Não chegam a ter a sua tabela nutricional modificada e nem qualquer item adicionado em sua composição.

Dentro desses procedimentos está a pasteurização do leite, para que ele não apresente riscos de infecções, a torragem dos grãos de café, para que seja possível fazer a bebida em casa, e as embalagens onde são colocados o arroz e o feijão, por exemplo.

Sendo assim, apesar de ser muito importante comer alimentos in natura, como as frutas direto da árvore, os alimentos minimamente processados estão longe de ser nocivos para a saúde.

Eles apenas passam por processos, em sua grande maioria mecânicos, para facilitar o transporte, limpeza e venda, para que cheguem da melhor forma em sua casa.

Exemplos

Para que você entenda exatamente do que se tratam esses alimentos, veja a seguir alguns exemplos dos minimamente processados.

Água mineral envasada, seja em galões ou garrafas, chás empacotados, algas, grãos e leguminosas limpos e dentro de embalagens, carnes resfriadas ou congeladas apenas cortadas, hortaliças limpas e dentro de sacos próprios, sementes e grãos variados.

Uma dúvida bastante comum é se a farinha de mandioca, assim como outros tipos, pode ser considerada minimamente processada e a resposta é sim, já que o ato de moer é uma alteração mecânica, onde não há adição de qualquer aditivo no alimento.

Por último, mas não menos importante, não podemos esquecer do arroz, feijão, soja, lentilha, orégano, dentre outros materiais encontrados empacotados em mercados e mercearias, que fazem parte da dieta da maioria dos brasileiros.

O que são alimentos in natura?

Percebeu como os alimentos minimamente processados estão longe de ser uma ameaça para a sua saúde? Aproveite agora para saber as diferenças entre eles e os alimentos in natura.

Como o próprio nome indica, os alimentos in natura não passam por qualquer tipo de processamento, mantendo exatamente a forma, conteúdo e maneira que vieram da natureza.

Eles são os mais indicados por médicos e nutricionistas justamente por estarem sem qualquer alteração em sua forma, mantendo os nutrientes e demais poderes nutricionais para o indivíduo.

Os alimentos in natura, infelizmente, não são tão comuns na vida de algumas pessoas, principalmente aquelas com rotinas agitadas, já que eles precisam ser lavados, descascados, cortados e preparados, o que leva tempo.

No entanto, sempre que puder, prefira esse tipo de alimento.

Exemplos

Está curioso para conhecer os alimentos in natura? Veja a seguir alguns exemplos muito comuns desses alimentos que não passam por qualquer tipo de processamento.

Frutas: frutas presentes em mercados e feira sem qualquer embalagem, como o cacho de bananas, maçãs com casca, abacaxi com a sua coroa e a casca, laranja e muitas outras que podem ser facilmente encontradas.

Folhas: as folhas como couve, alface, agrião, coentro, dentre outras são grandes exemplos de alimentos sem qualquer tipo de processamento.

Verduras e legumes: batata, mandioquinha, beterraba, cebola, alho, cenoura, batata-doce, entre outros.

Outros grupos de alimentos: processados e ultraprocessados

A tecnologia nos cerca em todos os lugares. Na indústria de alimentos não é diferente. Com a modernização do setor, fomos muito além de conservar alimentos. Hoje consumimos incontáveis produtos que passam por algum tipo de processamento.

A definição de processamento é considerada o conjunto de métodos utilizados para tornar os alimentos comestíveis, seguros e conservados por um determinado período.

O processamento de um determinado alimento é indispensável muitas vezes, pois garante que não vamos sofrer uma intoxicação alimentar ao consumi-lo.

Porém, diante das transformações do setor alimentício, percebemos o impacto que todas as formas de processamento têm sobre os nossos hábitos e padrões de alimentação, relacionados diretamente a nossa saúde e bem-estar.

Apresentamos a seguir mais dois grupos alimentares que utilizam o processamento antes de chegar até às nossas mesas.

Alimentos processados

São fabricados pela indústria com a adição de sal, de açúcar ou de outra substância de uso culinário a alimentos in natura para torná-los duráveis e mais agradáveis ao paladar.

Podemos usar o exemplo dos alimentos em conserva como pepino, cebola, sardinha, entre outros.

São produtos derivados diretamente de alimentos e reconhecidos como versões dos alimentos originais.

Ao ir às compras, é necessário estar atento e mais do que isso: leia o rótulo desses produtos para identificar qual tipo de alimento você está consumindo.

Há muitos produtos dessa categoria “infiltrados” nas prateleiras dos mercados.

A nutricionista Franciele Almeida explica, no seu blog Nutri Fran, que esses alimentos não podem ter mais de cinco ingredientes na sua composição e nenhum nome muito difícil ou impronunciável.

A profissional conclui que, seguindo essas observações, até aqui ainda estamos ingerindo alimentos livres de aditivos químicos.

Alimentos ultraprocessados

São feitos de substâncias extraída dos alimentos (óleos, gorduras, açúcar, amido, proteínas), derivados de constituintes de alimentos (gorduras hidrogenadas, amido modificado) ou sintetizadas em laboratório, como os corantes e conservantes.

O objetivo do ultraprocessamento é tornar o alimento atraente, acessível, além de oferecer um prazo de validade maior e mais praticidade.

De acordo com a nutricionista, é um alimento criado, pois grande parte, ou o produto como um todo, não é natural.

Para reconhecer esses alimentos, possivelmente haverá uma lista maior de ingredientes no rótulo com nomes complexos e prazo de validade extenso.

Em resumo, são as conhecidas lasanhas congeladas, mistura para bolo, temperos instantâneos, sucos de caixinha, guloseimas, refrigerantes, entre outros.

Confira no quadro abaixo a diferença entre os grupos de alimentos que falamos até aqui:

grupos-alimentares

A base da alimentação saudável

Alimentos in natura ou minimamente processados são a base para uma alimentação saudável.

Eles oferecem refeições mais saborosas, nutricionalmente balanceadas, além de promover um sistema alimentar socialmente e ambientalmente sustentável.

Neste grupo alimentar estão incluídas diversas variedades de grãos, tubérculos e raízes, legumes e verduras, frutas, leite, ovos, peixes, carnes e a água.

Como já falamos, esses alimentos são obtidos diretamente de plantas ou de animais e não sofrem alterações após deixarem a natureza.

Os processos mínimos que são submetidos servem para aumentar a duração dos alimentos naturais, preservando-os e tornando-os apropriados para armazenamento.

E podem também abreviar as etapas da preparação (limpeza e remoção de partes não comestíveis), facilitar a digestão ou torná-los mais agradáveis ao paladar (moagem, fermentação).

Por conta de sua formulação e apresentação, os alimentos ultraprocessados tendem a ser consumidos em excesso e a substituir alimentos in natura ou minimamente processados.

Suas formas de produção, distribuição, comercialização e consumo afetam de modo desfavorável a cultura, a vida social e o meio ambiente.

Sabemos que a mudança de hábitos não ocorre da noite para o dia. 

Quando uma alimentação é baseada no excesso de alimentos ultraprocessados, recomenda-se que, de início, você dê lugar a um novo alimento “do bem” que acaba tomando o espaço de um alimento “do mal”.

É uma mudança que exige paciência e força de vontade, por isso não deve ser radical.

Lembre-se que uma alimentação saudável previne doenças, contribui com a sustentabilidade do meio ambiente e traz muitos outros benefícios para sua vida. 

Interessante como os alimentos podem fazer uma grande diferença em nossa dieta e vida, não é mesmo? Aproveite para continuar por aqui e ler também sobre como cuidar da saúde do coração.

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